terça-feira, 22 de julho de 2014

Penso, logo (existo)?

O segundo texto foi escolhido de forma bem aleatória, decidi abrir o livro em uma página qualquer e "Penso, logo?" (O Porco Filósofo!) logo apareceu. 
Esse monólogo, embora breve, foi o suficiente para que pudesse me recordar de uma das maiores citações do filósofo e matemático francês, René Descartes. 

 (Cogito ergo sum)

O narrador muda de nome ao longo de toda a história e faz afirmações conflitantes sobre o lugar onde vive, porém, em um sentido importante ele se torna completamente coerente e consistente com a verdade da citação de René.
Se torna, então, categórico dizer que o pensador existe durante o tempo em que o pensamento dura. O narrador não é um "eu" contínuo, mas uma série de pensamentos alternados. O monólogo, assim, cumpre a sua função de nos fazer refletir sobre as famosas palavras desse célebre filósofo, pois demonstra que elas costumam ser muito menos do que nos fazem pensar que são. 

2/3 dos textos, Letícia Brandão.

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