terça-feira, 22 de julho de 2014

Memórias são feitas de...

O último texto que eu escolhi começa um pouco confuso. A personagem da história, Alicia, diz se lembrar muito bem de ter visitado o Panteão, em Atenas, porém, depois nos é apresentado o fato de que Alicia nunca estivera na Grécia.
Com o desenrolar da história descobrimos, então, que a amiga de Alicia havia visitado o Panteão e tinha sido a responsável por, indiretamente, através de suas fotos, ter implantado tais memórias. 


Achei interessante ler um pouco sobre o que os filósofos chamam de quase-memórias, ou seja, quando os tijolos que constroem o "eu" se misturam nas ideias de recordações de outras pessoas. Segundo esse ponto de vista, a existência continuada de um indivíduo não exige necessariamente a sobrevivência de um corpo/cérebro particular, mas a continuação de nossas vidas mentais.
Porém, é fato, quase que incontestável, que somos feitos por nossas próprias memórias, apesar de que elas se confundam com outras, de vez em quando.

3/3 dos textos, Letícia Brandão.

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